domingo, 12 de maio de 2013

Jogando e aprendendo!


Olá, pessoas!


Hoje vou compartilhar uma experiência com um material muito importante para o primeiro ano: Bingo de letras.

Todos nós sabemos que cada criança tem seu ritmo próprio, mesmo aquelas que vieram de um processo anterior, na Educação Infantil. As experiências vividas no cotidiano, às práticas sociais, o uso da leitura e da escrita pela família fazem total diferença quando os recebemos no primeiro ano.  Sendo assim, muitos já  trazem essas vivências e esses conhecimentos, outros ainda não.  É importante criar, desde o início, possibilidades para que  todas as crianças adquiram tais conhecimentos, o das letras principalmente, o mais rápido possível, pois assim terão condições de interagir no processos de reflexão da linguagem.

É um material fácil de confeccionar e importante lembrar que todas as letras devem ser contempladas. Como será utilizado sempre, deve ser produzido com material resistente e plastificar é o ideal.  Usando o computador ou recortando letras de revistas, pode-se criar um bingo bem bonito que será  motivador para a criançada.

Gosto de trabalhar com o bingo porque é muito dinâmico e o resultado é visível e rápido. A criança gosta do jogo, da brincadeira. É uma forma bem prática de entrar em contato com todas as letras do alfabeto ao mesmo tempo.  É importante diversificar: uma vez o professor sorteia e fala o nome da letra, outra vez o professor sorteia e as crianças dizem o nome da letra e até mesmo  uma criança faz a vez do sorteador.

 Após algum tempo de uso, o professor pode pensar que não necessita mais dele, mas há outra forma de utilizá-lo. No momento do sorteio, ao invés de mostrarmos a letra para que falem o nome, criamos questões, como: ...É a letra do João!  É a letra que está no final de bola. E assim a criança joga pensando fonologicamente.  É interessante observar a capacidade das crianças: quando estão  agrupadas em mesas grandes, além de cuidarem da sua própria cartela, também observam a cartela dos outros: “Olha aí, você tem a letra B!” Outros bingos, como o de nomes, são fontes de muitos conhecimentos.


Como tenho muitas tampinhas de garrafa peço que peguem a quantidade necessária para serem os marcadores. Já é um novo desafio: pensar na quantidade de letras da cartela e buscar tampinhas que correspondam a essa quantidade. A diversão está garantida! Ah, e o melhor, a aprendizagem vem junto!








Um abraço,
Ana

domingo, 5 de maio de 2013

Quem quer vitamina?

Oi, amigos!


Vou compartilhar com vocês uma experiência que foi bem interessante! Durante o trabalho com a parlenda da Vaca Amarela, levei para a criançada um vídeo da Kika: De onde vem o leite?  Esses vídeos  são bem conhecidos e são muito legais. Este, especificamente, mostrava a produção do leite, desde a ordenha até chegar à nossa mesa. 




Lemos um texto informativo sobre a vaca e buscamos as informações mais importantes, no próprio texto, para criarmos a ficha desse animal. Foi interessante, pois essas fichas são cheias de dados.  Como o projeto que estou realizando com eles  tem o objetivo de procurar a Matemática em todos os lugares, acabamos encontramos muita Matemática através da altura, do peso, do tempo de vida desse animal. Nas hipóteses deles, os números serviam apenas para contar... 

Mostrei os numerais que  correspondiam ao peso a altura e ao tempo de vida e perguntei para que serviam? Depois de uma boa conversa eles próprios chegaram a conclusão de que os números também servem para indicar também medida e  peso. Foi uma boa descoberta!


Continuamos a pensar em coisas que poderiam ser fabricadas, feitas com leite. Surgiu uma lista com vários produtos. Novas oportunidades de leitura e escrita.

Num outro dia, levei a receita de uma Vitamina de Banana. Fomos todos para a cozinha da escola para prepará-la...




Na cozinha... Novas reflexões acerca dos numerais presentes na receita: quantidade, medida, proporções... O que aconteceria se não seguíssemos a receita? E se colocássemos açúcar demais? O que cada algarismo estava representando na receita? 

Em sala de aula... Pensamos sobre as características do gênero. Como o texto aparece escrito? A separação dos ingredientes, do modo de fazer. Como já havíamos lido outras receitas anteriormente,  ficou mais fácil, pois já tinham referências. Onde está escrito cada coisa, ajustar o que se fala ao que se lê...

Cada criança, como tarefa de casa, tinha a missão de ler a receita para a mãe e, provavelmente, infernizá-la para fazer! Rsrsrsrs






Que tal uma vitamina de banana? Sirva-se à vontade!