sábado, 31 de agosto de 2013

Na direção do vento



Neste mês de agosto começamos a conhecer no viés da literatura, a vida e a obra de Alberto Santos-Dumont e  descobrindo, aos poucos, quanta Matemática envolve a sua vida, assim como a nossa também!


Lemos o livro Alberto Do sonho ao voo, de José Roberto Luchetti, ilustrado por Angelo Abdu e editado pela Editora Scipione. As crianças tiveram uma visão geral da vida e da obra do inventor.


Estamos lendo, em partes, o livro Santos-Dumont da Coleção Crianças Famosas, de Nereide Schilaro Santa rosa e Angelo Bonito, da Editora Callis. Descobrimos onde e quando Alberto nasceu e já percebemos que desde a sua infância já era um menino curioso e inventivo! Santos-Dumont gostava muito de observar os pássaros durante o voo e assim como muitas crianças adorava soltar pipas. Gostava de produzi-las e preocupava-se com o formato, o tamanho da linha, analisava o peso do papel e principalmente com o vento. Que raciocínio lógico, heim? Quanta Matemática numa pipa!! 


Resolvemos fazer na escola um Festival de Pipas para que todas as turmas pudessem participar. Fomos às salas das outras turmas para falar um pouco do menino Alberto e para convidá-los para o evento depois do convite pronto. (Infelizmente não tirei fotos nesse dia). Apesar de um pouco nervosas e tímidas, as crianças  conseguiram falar coisas interessantes sobre a infância de Santos-Dumont. Uma dessas coisas era que desde pequeno Alberto já mexia e consertava máquinas na fazenda de café de seu pai. 



O festival ocorreu no dia 30 de agosto e foi muito legal ver as crianças maiores ajudando os menores, um oferecendo material ao outro que não tinha, um segurando a pipa para o outro. Foi muito bom ver que as crianças são solidárias e que gostam de brincadeiras simples, como antigamente. Alguns pais de alunos também compareceram e participaram desse momento tão bacana!

E pra quem acha que soltar pipas é fácil, está completamente enganado! O plástico ou o papel precisa estar firme e com varetas leves. O cabresto deve estar bem amarrado e a linha no lugar certo, do contrário a pipa fica rodando. A rabiola ajuda na sustentação: muitas pipas levantaram, mas não conseguiam ficar no ar por falta de rabiolas. A linha também não pode ser muito "fraca", na linguagem das crianças, pois senão arrebenta e a pipa vai embora. Muitas coisas para pensarmos em sala de aula na semana que vem!

Foi uma manhã muito alegre e com gostinho de "queremos mais" !